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domingo, 21 de abril de 2013

Tiradentes e a Maçonaria.

Os portugueses aqui radicados exploravam todo tipo de riqueza existente na Colônia, sendo de um modo geral proprietários de grandes fortunas. Seus filhos brasileiros porque aqui nasceram, também eram ricos.

Eram os nossos burgueses ao final do século XVIII.
A exploração se repetia em todas as colônias fossem portuguesas, inglesas, francesas...Inicialmente a Burguesia se revoltou, nos E.U. A. contra o abuso de impostos e a exploração desmedida dando origem à guerra de independência.

O resultado da revolução americana foi levado para a Europa, especialmente para a França, que também era colonizada e explorada pela Monarquia das casas reais européias. Também na França, a Burguesia fez a revolução e proclamou a República.

Gustavo Barroso, em seu livro "A História Secreta do BRASIL", escreveu: “Os moços brasileiros que estudavam na Europa, sobretudo na Universidade de Montpellier, em Paris, regressavam aos lares cheios de entusiasmo pela grandeza da terra brasileira comparada com a exiguidade européia e cheios do maior entusiasmo, ainda pelo exemplo americano e pela figura do grande maçom Benjamin Franklin, que fora ao velho mundo levar o angustiante pedido de socorro dos Filhos da Viúva de sua pátria às Lojas localizadas na Europa.

A participação da Maçonaria em todos esses movimentos de emancipação ao redor do mundo deveu-se, sem sombra de dúvidas, à qualidade e à pureza de propósitos da Maçonaria dos EUA. Os maçons americanos levaram à Europa o lema da Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Na Loja Grande Reunião Americana, fundada em Londres pelo venezuelano Francisco Miranda, precursor da independência dos países na América Espanhola, foram iniciados Simon Bolívar, Bernardo O’HIGGINS, San Martins, e o brasileiro José Álvares Maciel, um dos líderes da Conjuração Mineira. O movimento no Brasil tomou corpo com outras figuras vindas da Europa, como José Joaquim da Maia, Domingos Vidal Barbosa, José Mariano Leal e José Pereira Ribeiro.

Não há registros que comprovem a iniciação de Joaquim José da Silva Xavier na Maçonaria, seja no Rio de Janeiro, seja na Bahia, provavelmente foi iniciado por comunicação por José Álvares Maciel.
Quando Tiradentes foi servir como alferes em Vila Rica, lá encontrou vários maçons que se reuniam há muito tempo, com o propósito da Conjuração, inclusive o Comandante do Regimento, o Tenente Coronel Francisco de Paula Freire de Andrada.

Tiradentes, todavia, era um humilde mascate que aprendeu a profissão de dentista e fora comissionado como alferes. Os outros citados no movimento eram aqueles que estudaram na Europa. Tiradentes participou ativamente do movimento, que não estava mais restrito às Lojas Maçônicas e já se instalava no seio da sociedade.

Consta que Tiradentes teria fundado uma Loja Maçônica em Diamantina, que na época se denominava Tijuco e que essa loja participou ativamente do movimento separatista.

A decisão de fazer eclodir o movimento, veio com a chegada do Visconde de Barbacena, novo Governador, com a missão de aumentar ainda mais os impostos e a cobrança dos quintos de ouro (20% do ouro produzido pelos brasileiros). A insatisfação popular era grande e os conjurados resolveram deflagrar o movimento.

Três conjurados, (também maçons), na esperança de terem suas dívidas para com a Fazenda Pública perdoadas, denunciaram o movimento. Foram eles: o coronel Joaquim Silvério dos Reis, Inácio Corrêa Pamplona e Basílio de Brito Malheiros do Lago. Eram portugueses de nascimento, foram perdoados das dívidas e tiveram mantidas honrarias e pensão anual.

O movimento, que passou à história com o título de Inconfidência Mineira, deveria ter sido conhecido como Conjuração Mineira, porque só três do total de participantes não guardaram confidência e falaram, portanto estes são os verdadeiros inconfidentes.

Da denúncia resultou a “Devassa”, feita por um Tribunal de Alçada do Rio de Janeiro, composto por seis membros, sendo três vindos de Lisboa. As sentenças foram lavradas com base em segredo de confessionário por frades franciscanos e arrancadas à força de torturas no interior das masmorras.

Todos os conjurados foram condenados à morte, exceto os três inconfidentes. Todos tiveram suas penas computadas para degredo perpétuo, exceto Tiradentes, considerado “indigno da real piedade”.

A realidade é que Tiradentes, o mais humilde de todos e devotadíssimo a causa, não contava com dinheiro ou "padrinhos" para comprar pena mais branda. O único dos réus a sofrer execução foi Tiradentes, que morreu na forca no dia 21 de abril de 1792, tendo em seguida esquartejado o corpo. Com a alcunha de Tiradentes devido a sua profissão, não era o conjurado de maior significação. A sentença de Tiradentes ainda constava que suas terras fossem salgadas e seus descendentes excomungados.

Com o fim da “DEVASSA” terminou a Conjuração ou Inconfidência mineira, o primeiro movimento organizado para emancipação do Brasil com a instituição da República e com a participação ativa da Maçonaria.

Tiradentes jamais teve tanta barba e cabelos como aparece na imagem oficial e na estátua que fica à frente da Assembleia Legislativa, no centro do Rio de Janeiro. Nem poderia, porque os presos eram obrigados a rasparem-se a fim de evitar a proliferação de piolhos na cadeia; sendo porque seria enforcado e a barba poderia ainda atrapalhar a ação da corda.

Os dois soldados que ficaram na guarda da cabeça de Tiradentes, eram maçons e sob orientação de Aleijadinho, tiraram a cabeça da corrente que a prendia, levando-a para o Alto da Cruz. Lá deram à cabeça uma cerimônia fúnebre, puseram-na em uma urna funerária e depois de coberto por terra colocaram-na sob um altar maçônico.

sábado, 20 de abril de 2013

Proposta Chapa Fraternidade e Cidadania.

Ações Administrativas:
Realizar o primeiro Censo da Família Maçônica do Estado do Ceará, iniciativa que permitirá conhecer 'quem somos', 'o que fazemos' e 'o que queremos', para o desenvolvimento de programas e projetos voltados ao atendimento dos anseios da Família Maçônica;


Reestruturar a Prefeitura do Palácio Maçônico Francisco Dias da Rocha, visando melhorar o atendimento e a gestão administrativa e patrimonial;


Elaborar e implantar Projeto de Capacitação, objetivando a melhoria dos serviços prestados pelos funcionários e colaboradores da Grande Loja;Criar um Conselho Gestor com a finalidade de colaborar para a modernização da administração e dinamização dos processos administrativos;


Consolidar a informatização da Grande Loja, possibilitando a comunicação digital na Jurisdição e a integração dos processos administrativos, visando minimizar custos e maximizar resultados.

Propostas da Chapa Fraternidade e Cidadania.

Ações Culturais.
Incentivar as Lojas da Capital e do Interior a realizarem Cerimônias de hasteamento do Pavilhão Nacional em seus prédios, antes do início dos trabalhos;

Estimular as manifestações artísticas e culturais das Lojas da Jurisdição com o apoio da Academia Maçônica de Letras do Estado do Ceará e do Grande Coral Maçônico;

Reformar e ampliar a Biblioteca José Augusto Bezerra, transformando-a em um espaço convidativo ao estudo, à pesquisa e à produção literária;


Criar a Revista Mosaico em meio digital;


Disponibilizar as Lojas o Cadastro de Palestrantes com a finalidade de preencher as suas Ordens do Dia;


Realizar palestras convidando a sociedade local, com temas que possam envolver esclarecimentos sobre a Instituição Maçônica e, assim, possibilitar o interesse de Iniciação.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Proposta da Chapa Fraternidade e Cidadania.

Ações Assistenciais:
Ampliar as ações da Grande Hospitalaria objetivando apoiar o maçom e seus familiares;
Incentivar a visitação de Irmãos aos idosos e aos enfermos;

Criar um Banco de Talentos e Oportunidades (empregos e negócios);
Incentivar a doação de sangue e estimular os Obreiros a inscreverem-se no Cadastro do Banco de Medula Óssea;

Estabelecer Convênios com farmácias visando facilitar a aquisição de remédios pelos Irmãos com descontos especiais;

Firmar Convênios com Colégios e Instituições Educacionais, de modo a proporcionar a matrícula dos Irmãos e de seus dependentes a preços menores;

Criar o DIA DO VOLUNTARIADO visando à realização de serviços de cidadania em locais previamente escolhidos pela Administração da Grande Loja;

Reorganizar o banco de cadeiras de rodas, muletas e equipamentos hospitalares;

Construir o Albergue da Fraternidade para acolher Irmãos que necessitarem de hospedagem de curta duração nas instalações da Grande Loja.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Propostas Chapa Fraternidade e Cidadania.

Ações de Cidadania: 

Ampliar e fortalecer a interação com instituições da sociedade organizada, órgãos públicos, governos, entidades empresarias, ONG's, Clubes de Serviços, entre outros;
 

Ocupar espaços e liderar ações que consolidem a família e a sociedade, sobretudo nas comunidades onde as Lojas Maçônicas estão inseridas;

Incentivar e apoiar as Lojas na elaboração e realização de propostas de prestação de serviços às comunidades;

Manter constante vigilância no que se refere aos atos e ações dos gestores públicos, objetivando a correta aplicação dos recursos e a condução ética da Administração;

Estimular a participação de Obreiros em trabalhos voluntários, programas e serviços comunitários, tais como: visitação a idosos, enfermos, creches, hospitais, dentre outras;

Participar das campanhas de interesse social (contra as drogas, prevenção de doenças, defesa do meio ambiente etc.), incentivando a participação dos Irmãos;

Estimular a comemoração das datas cívicas e culturais, elevando a consciência da tradição e dos valores históricos de nosso povo.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Propostas Chapa Fraternidade e Cidadania.

Ações de Aprimoramento e Formação:
Estimular, orientar e acompanhar o crescimento das Lojas da Jurisdição;

Incentivar e incrementar iniciativas destinadas ao estudo e pesquisa maçônicas, valorizando a ritualística com ênfase na consolidação dos novos rituais, recentemente aprovados pelas Grandes Lojas do Nordeste, e que tomou como base a edição de 1928;

Criar uma Loja Modelo para fins de treinamento e/ou execução de Sessões Magnas e Especiais;


Realizar encontros regionais (capital e interior) para aprendizes, companheiros e mestres com o objetivo de aprimorar o estudo da filosofia, a prática ritualística e a compreensão do simbolismo maçônico através de palestras, seminários, cursos e congressos;


Aperfeiçoar o processo de seleção de candidatos à iniciação;

Fomentar a renovação dos quadros das Lojas da Jurisdição, com políticas direcionadas à Iniciação de jovens e, em particular, de filhos de maçons;


Preparar um corpo de instrutores e palestrantes constituído por Mestres experientes para difusão das instruções maçônicas nas Lojas que solicitarem;


Realizar Seminários de capacitação para Veneráveis, Vigilantes, Mestres de Cerimônias, Secretários, Tesoureiros, Guardas do Templo e Oradores;


Incentivar as Lojas que se reúnem na mesma noite a programarem periodicamente reuniões conjuntas e simultâneas, nos três Graus Simbólicos, concomitantemente em Templos distintos;


Estimular a intervisitação e a manutenção da política de integração capital/interior mediante a troca de experiências apoiadas no Projeto Malhete Itinerante da Fraternidade;


Apoiar e contribuir para o fortalecimento dos clubes de Samaritanas e entidades paramaçonicas (Ordem Internacional da Estrela do Oriente, Ordem de Molay, Ordem das Filhas de Jó Internacional, Grupo das Abelhinhas...);


Criar uma Comissão Permanente de Estudos e Acompanhamento da Legislação Maçônica, a fim de adequá-la à legislação civil;


Aprimorar o programa de práticas ritualísticas em toda jurisdição;

Sediar e apoiar o Congresso Nacional da Ordem DeMolay em 2014.